O Projeto TerêAto nasceu do desejo de transformar Teresópolis. Acreditamos que, para essa transformação, precisamos estar próximos a tudo que acontece na vida cultural da cidade e por isso nasceu o TerêAto Cultural: para te manter por dentro de todas as opções culturais na nossa cidade e região. Peças de teatro, espetáculos de dança, filmes em cartaz, livros indicados...
A realização da segunda edição do Consciência Ampla Cultural está sendo desenhada desde janeiro entre nós, da secretaria, e a Produtora Biruta. Após a confirmação, tendo como base o tema e mais ainda a data de realização, justamente no mês da cultura popular, decidimos ampliar o evento e assim resolvemos por um grande festival, que vai reunir em um único espaço diferentes manifestações artísticas e muitas atrações. Desde já, estão todos convidados.
Invadir a cidade propondo uma ruptura lúdica do cotidiano. Dom Quixote vem oferecer ao cidadão uma possibilidade de jogo, um momento de quebra da linearidade do dia-a-dia.A utilização de um segmento do centro da cidade para a encenação das aventuras de Dom Quixote e de seu fiel escudeiro Sancho Pança, diz respeito à nossa compreensão de que a realidade de nossas cidades exige rupturas dignas de Quixote.Buscamos re-significar este espaço urbano lançando mão deinstalações, prédios e monumentos, para dialogar de forma direta com os transeuntes. Propomos vários níveis de interface com quem passa pela rua, desde um contato muito próximo, quase cara-a-cara, até momentos relâmpagos para alguém que passa dentro de um ônibus. Tratamos de construir imagens sugestivas que permitam que os transeuntes, que seguem pela cidade, possam lembrar e comentar aquilo que cruzou seu cotidiano.Tomamos uma fração do texto de Miguel de Cervantes, e re-elaboramos alguns episódios com o fim de criar uma poesia urbana sobre o sonho, a loucura e o próprio sentido da cidade. Ela é um lugar para a fantasia?A lógica de invasão e ocupação que o grupo propõe combina duas ações fundamentais, a saber: a utilização do cavalo Rocinante, peça chave da construção do universo do cavaleiro andante, representado por um objeto (cenário móvel) e a ocupação de fachadas e vãos da cidade com a utilização de objetos cenográficos que têm a função de interferir no espaço, oferecendo para o público uma nova proposição de abordagem urbana e outras surpresas. Enfim, o espetáculo sugere um novo olhar sobre a estrutura urbana e o universo cervantino, que coloca Quixote como uma voz que se projeta sobre a cidade, dizendo que é necessário o impossível.
